domingo, outubro 21, 2007

KNESSET CONTRA PARTILHA DE JERUSALÉM


Mais de metade do Knesset - parlamento de Israel - assinou uma petição exigindo que o primeiro-ministro Ehud Olmert não proponha renunciar ao controle de quaisquer partes de Jerusalém durante a próxima cimeira com os palestinianos organizada e promovida pelos EUA.
Dentre aqueles que juntaram as suas assinaturas à petição estão 30 membros da própria coligação liderada por Olmert, sendo 13 do seu próprio partido, o Kadima. Quatro dos apoiantes são ministros do governo.
Olmert tem estado debaixo de forte criticismo por causa de afirmações que ele e o vice primeiro-ministro Haim Ramon fizeram sugerindo que concordam em entregar os subúrbios árabes de Jerusalém oriental, incluindo a Cidade velha aos palestinianos, quando as duas partes se encontrarem no mês que vem em Annapolis, no estado de Maryland, na cimeira para a paz promovida pelo governo de Bush.
No mês passado Olmert insistiu que não precisa da aprovação do Knesset para qualquer acordo que faça com o líder palestiniano Mahmoud Abbas, apesar do facto de a lei básica de Israel requerer uma maioria do Knesset para alterar o estatuto de Jerusalém como "capital indivisível e eterna de Israel".
Outros partidos já ameaçaram demitir-se da coligação se Olmert simplesmente referir a questão da partilha de Jerusalém na cimeira de Annapolis, colocando logo em perigo o futuro político não só da coligação como do próprio Olmert.
Mais uma vez um louco a dirigir o leme da nação. Esperemos que os planos saiam frustrados e que Jerusalém mantenha o seu estatuto, o único que lhe é atribuído por Deus.
Shalom, Israel!

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