sexta-feira, outubro 03, 2008

OLMERT TRAI ISRAEL


Já se sabia, mas Olmert confirma agora o seu macabro plano de repartir a Terra de Israel com os palestinianos, traindo a História, o sofrimento e a luta de um povo que tanto se esforçou para reaver a herança que Deus lhe deu.
Claro que o presidente palestiniano Mahmoud Abbas gostou da "oferta"e já se pronunciou. Disse que a oferta feita pelo primeiro-ministro israelita Ehud Olmert - apesar dos escândalo em que está envolvido, esta "oferta" é sem dúvida a verdadeira mancha negra do seu mandato - é suficiente para se chegar a assinar um acordo para uma solução final, reconhecendo contudo que o primeiro-ministro "de saída" não tem capacidade para implementar a proposta.
"Podíamos ter a paz em dois dias"- se a oferta de Olmert pudesse ser implementada, falou Abbas perante um grupo de clérigos muçulmanos no final da festa anual do Ramadão.
Olmert revelou esta oferta macabra durante a Festa do Rosh Hashanah, numa entrevista ao maior diário israelita, o Yediot Ahronot.
Na entrevista, Olmert afirmou estar disposto a retirar-se de 93 % da Judéia e Samaria, incluindo quase toda a Jerusalém oriental e o vale do Jordão. Olmert ofereceu-se para entregar aos palestinianos 5,5 de terra sob soberania israelita.
A proposta inclui também uma retirada total dos Montes Golan.
É caso para perguntar: o que restará para Israel?
Abbas disse esperar que a proposta de Olmert formará a base para futuras conversações de paz com o seu sucessor.
A comunidade internacional tentou assegurar que esse será o caso quando o Quarteto do Médio Oriente insistiu na semana passada que todas as ofertas de Israel, não obstante o quão incertas, passem a ser vinculativas.
Entretanto, o líder da oposição em Israel - Benjamin Netanyahu - reiterou durante uma entrevista ao serviço de informação de Israel "Israel National News" que a nação não tem um parceiro de paz palestiniano viável com quem possam fazer um acordo.
Numa outra entrevista, Netanyahu foi ainda mais longe, afirmando que se voltar a ganhar a cadeira do poder irá até aumentar a actividade da construção de aldeamentos judaicos e congelar todas as conversações de paz conduzindo à criação de um futuro estado árabe palestiniano.
O líder oposicionista alegou não haver esperança de haver nesta altura um acordo final para a paz, então a melhor coisa a fazer agora é forjar um acordo económico com os árabes da Judéia e Samaria.
Sondagens realizadas no ano passado mostram consistentemente que Netanyahu ganhará as próximas eleições gerais com uma margem bem saudável.
É inacreditável até onde vai a loucura de uma certa esquerda israelita. É óbvio que Israel quer a paz, mas não pode querê-la a qualquer preço. Afinal, para quê tantos darem o sangue nestes últimos 60 anos? Para que estes loucos que governam Israel deitem tudo pela janela fora? A traição terá um custo, e Deus irá certamente ter mão pesada para com estes que querem negociar aquilo que não lhes pertence. Já aconteceu com outros e estes não escaparão.
Esperemos que ao menos re realizem urgentemente eleições antecipadas, para que o povo tenha a oportunidade de se pronunciar antes que estes loucos acabem com o pouco que Israel ainda mantém...
Shalom, Israel!

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