Pelo menos 23 mortos e 146 feridos numa violenta explosão na zona sul de Beirute, capital do Líbano. Entre os mortos, o adido cultural da embaixada iraniana. Ao que parece, foram duas as explosões, a primeira causada por um bombista suicida e a segunda por um carro bomba.
Outro relato fala de vários rockets disparados contra a embaixada iraniana.
A área atingida pelas explosões é um bastião do grupo terrorista Hezbollah. Esta organização criminosa xiita é uma aliada próxima ao actual presidente sírio Bashar al Assad, e está ajudando as forças governamentais a combaterem os rebeldes sírios.
Segundo informações recolhidas no local, os engenhos explosivos deveriam pesar mais de 100 quilos cada.
Segundo um órgão noticioso afiliado ao Hezbollah, as duas explosões tiveram um espaço de apenas 90 segundos entre elas. O edifício da embaixada do Irão foi severamente atingido e danificado, e pelo menos 10 veículos foram incendiados.
ACUSAÇÃO A ISRAEL
O embaixador iraniano prontamente apontou o dedo a Israel, numa entrevista concedida pouco depois das explosões: "O regime sionista e seus agentes estão por trás deste ataque terrorista."
Este tipo de acusações a Israel, de tão imbecis e ridículas que são, dispensam qualquer comentário...
UM GOLPE AO HEZBOLLAH
Estas explosões foram na verdade um duro golpe ao Hezbollah. Há poucos dias atrás, e numa das suas raríssimas apresentações em público, o líder deste grupo terrorista Hassan Nasrallah havia declarado que "Ninguém nos pode separar da vontade de Alá: nenhum perigo, nenhum ataque, nenhum derramamento de sangue, nenhum carro bombista."
Parece que desta vez Alá foi rápido a responder...
Shalom, Israel!
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