quinta-feira, janeiro 22, 2015

ONU REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DEDICADA AO ANTI-SEMITISMO

O dia de hoje é histórico nos arraiais das Nações Unidas, em Nova Iorque: pela primeira vez na História desta organização está a realizar-se uma sessão especial dedicada exclusivamente à questão do anti-semitismo.
Esta reunião foi organizada em função do crescente anti-semitismo visível por todo o mundo, e já estava programada antes dos recentes ataques a um supermercado judaico em Paris.

"PRIORIDADE DE TODAS AS NAÇÕES" 
- AFIRMOU PROSOR
Na sua intervenção, o embaixador israelita para as Nações Unidas Ron Prosor, apelou aos líderes europeus para que tomem uma posição contra o anti-semitismo.
"Que a mensagem ecoe desde os salões da ONU para as ruas da Europa e até à capital de cada nação - levantem-se pelos direitos humanos e pela dignidade humana, tomando uma posição contra o anti-semitismo" - afirmou Prosor.
Prosor afirmou ainda que "A luta contra o anti-semitismo deve ser uma prioridade de todas as nações porque o ódio que começa com os judeus nunca termina com os judeus. A História tem-nos mostrado vez após vez que quando os judeus de uma nação não estão seguros nela, toda a sociedade corre riscos."
"A Europa está sendo testada. Não precisamos de mais monumentos comemorando os judeus que foram assassinados na Europa: precisamos é de um compromisso forte e duradouro com os judeus vivos na Europa. Se os governos da Europa forem bem sucedidos na defesa das suas comunidades judaicas, terão também sucesso na defesa da liberdade e da democracia."
"Os dias em que os judeus eram as vítimas do mundo já se foram. Nunca mais ficaremos indefesos nem calados. Temos hoje a protecção do estado de Israel."
"Já vimos os males de que o homem é capaz, e por isso temos de estar vigilantes. Temos de ver os sinais de alerta e agir rapidamente para condenar o anti-semitismo. Apelo a cada nação para que se levante e fique do nosso lado. Recusar permitir que o mal ganhe raízes. Recusar ficar em silêncio. E recusar submeter-se à indiferença."

A reunião informal da ONU vai decorrer durante todo o dia de hoje e incluirá pela manhã discursos de personalidades ilustres, tais como o escritor e filósofo francês Bernard-Henri Levy, ministros do Canadá, Alemanha, França e EUA. Durante a tarde haverá um painel e debate em que participarão legisladores dos EUA e do Canadá, vários peritos em direitos humanos e um professor israelita.
O porta voz da assembleia John Victor Nkolo disse que esta organização, que compreende 193 nações, já discutiu muitas vezes a questão do anti-semitismo em sessões abordando a intolerância, a xenofobia, a violência, o racismo e as violações dos direitos humanos, acrescentando contudo que "tendo como base os registos disponíveis que conseguimos investigar, esta é na verdade a primeira vez em que o anti-semitismo como tal é o assunto específico de uma reunião informal no conselho geral da ONU."
Esta reunião foi requisitada por 37 países que enviaram uma carta ao presidente da assembleia Sam Kutesa em 1 de Outubro passado pedindo uma reunião em resposta ao "alarmante despertar do anti-semitismo no mundo inteiro." Afirmaram também querer uma reunião porque "uma mensagem clara da parte da assembleia geral é um componente crítico para o combate ao súbito crescimento da violência e do ódio direccionado aos judeus."
A verdade é que hoje em dia já se ouvem em comícios palavras de ordem como "Judeus para as câmaras de gás" e "Morte aos judeus." Para além disso, têm-se visto bombas atiradas contra sinagogas e negócios pertencentes a judeus têm sido constantemente vandalizados.

Shalom, Israel!

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2 comentários:

olga disse...

Li ontem que houve um ataque contra um grupo de judeus na Argentina. Penso que mais do que nunca a comunidade internacional deve mesmo ficar preocupada, principalmente, pela velocidade com que as coisas se espalham através da internet. Hoje em dia ninguém se importa com o que é certo, as pessoas se deixam envolver pela mídia, pela propaganda enganosa e ideologias, além das suas próprias inclinações, haja vista o quanto, por exemplo, o EI está crescendo entre os jovens.
Universidades em todo mundo estão promovendo o anti-semitismo, oferecem só alguns tipos de leitura, aquelas que mais convêm. Os jovens não estão sendo educados e, sim discipulados... Quando chega o tempo de ocuparem postos importantes na sociedade acabam aprovando leis e sendo coniventes com todo tipo de barbárie. Na minha opinião a maioria dos políticos que ocupam os principais cargos na ONU, governos da Europa e até Estados Unidos são uma espécie de "agente duplo". Infelizmente, não vejo um quadro muito animador pela frente, mas assim como tudo foi preparado para a primeira vinda de Cristo, tudo agora se encaminha para o cumprimento de todas as coisas. Que os judeus façam a Aliyah... Eu faria se fosse judia, pois os dias são maus... Não há paz em lugar nenhum da terra e os judeus apesar de toda a perseguição que sofreram ao longo da História só se mantiveram como povo porque servem a um Deus vivo e porque têm raiz, não se deixaram "contaminar" totalmente pelos costumes das outras nações. Assim creio eu!
"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?
Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
Não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e no meio dele se ouve a aclamação de um rei.
Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem.
Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel." Números 23:19-23
Shalom Israel!
Olga

Anónimo disse...

Sinceramente a Europa e demais países que alimentam esse ódio ou simplesmente se fazem de cegos pra o fato, pagarão caro como já temos visto.

Fabiana Leite