quarta-feira, julho 13, 2016

DESCOBERTA DE CEMITÉRIO FILISTEU COMPROVA VERACIDADE DOS RELATOS BÍBLICOS

As recentes escavações ainda em curso nos oito níveis da antiga cidade bíblica de Beth-Shan comprovam inequivocamente a existência do povo filisteu, mais uma vez confirmando-se os relatos bíblicos de há cerca de 3 mil anos atrás.
Uma das descobertas é um novo piso na "casa de Astarote" (1 Samuel 31:10) que se crê ter sido parte do trabalho de reconstrução realizado pelo rei David, quando ele estabeleceu um novo santuário no lugar do antigo lugar de adoração de ídolos. 
Sepultados "nas profundezas" do templo de Dagon, foram encontrados anéis, braceletes, brincos, e colares de prata e ouro. Vários santuários alojando ídolos e figuras esculpidas da deusa Astarote foram também encontradas.

CEMITÉRIO COM RESTOS MORTAIS DE 200 PESSOAS
Para além destas descobertas, foi também escavado um cemitério que os arqueólogos acreditam pertencer à população dos filisteus, encontrando cerca de 200 esqueletos, alguns ladeados de jóias e óleos perfumados. 
Segundo Daniel M. Master, professor de Arqueologia no Colégio Wheaton, e um dos responsáveis da escavação, "após décadas de estudo sobre o que os filisteus deixaram para trás, damos agora de caras com o próprio povo. Com esta descoberta, estamos próximos de descobrir o mistério da origem desta gente."

QUEM ERAM OS FILISTEUS?
Segundo a Bíblia, este povo arqui-inimigo de Israel teria emigrado de terras do Ocidente, estabelecendo-se nas 5 principais cidades da Filisteia, na actual região sul de Israel e na Faixa de Gaza. Ainda hoje se debate se os filisteus terão surgido da Grécia, da ilha de Creta, ou até da Anatólia, na actual Turquia.

O filisteu mais famoso foi sem dúvida o gigante Golias, derrotado e morto pelo jovem e futuro rei David. O nome "Palestina" foi usado pelos romanos no 2º século d.C. a partir do nome desta região e povo para todo o território de Israel. Os actuais palestinianos fazem também um uso desapropriado do nome deste povo extinto, não tendo qualquer ligação histórica ao mesmo.
Esta escavação que reúne 3 universidades norte-americanas dura já há 30 anos consecutivos, daí a importância deste espectacular achado.

3 MIL ANOS DE HISTÓRIA TRAZIDOS À LUZ DO DIA!
A equipa teve de escavar a 3 metros de profundidade para descobrir o cemitério, que foi posteriormente usado pelos romanos como vinha, nas proximidades da cidade actual de Asquelon.
Crê-se que este cemitério foi utilizado entre os 11º e 8º séculos a.C. e que poderá conter mais de 211 esqueletos.
A excitação entre os arqueólogos foi grande quando no passado Domingo deram cara a cara com esqueletos ali pousados desde há 3 mil anos! Alguns dos esqueletos ainda tinham braceletes e brincos, outros eram acompanhados de armas.
Foram também encontrados jarros com esqueletos de bébés.
A impressão é que os filisteus viviam num relativo luxo comparado com a modéstia dos povos judeus que viviam próximos da região.
Os achados arqueológicos passaram a ser expostos no Museu Arqueológico Rockfeller, em Jerusalém. 

Shalom, Israel!

1 comentário:

Alex disse...

Veja como os crânios tem todos ou quase todos os dentes!... Certamente a cárie não era algo daquela época ou não era algo muito comum naquela época... Muito provavelmente, cáries são um problema dos dias atuais, provavelmente causadas pelo açúcar refinado, mesmo....