sexta-feira, novembro 18, 2016

ISRAEL LANÇA GRANDE PROJECTO PARA A BUSCA DE MAIS MANUSCRITOS DO MAR MORTO

Israel vai lançar uma campanha com a duração de 3 anos para a busca de mais manuscritos do Mar Morto e outras antiguidades no deserto da Judeia.
Esta expedição será conduzida por uma equipa de pesquisa governamental, e assinalará a primeira pesquisa arqueológica em larga escala naquela região em mais de 20 anos. Calcula-se o início desta grande operação arqueológica para o próximo mês. O projecto será financiado pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel.
Os arqueólogos planeiam investigar centenas de grutas no deserto próximas do Mar Morto, na região onde os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos em 1947.
O governo decidiu iniciar esta nova expedição após saqueadores palestinianos terem nestes últimos anos encontrado novos manuscritos na região do Mar Morto.
Os manuscritos do Mar Morto são considerados como a jóia da coroa das antiguidades de Israel.

Alguns dos manuscritos encontrados entre 1946 e 1956 contêm livros inteiros da Bíblia - Antigo Testamento - entre eles o famoso texto completo de Isaías, cujo original tive o privilégio de ver numa das minhas visitas anuais a Israel, há alguns anos atrás. 
O total dos manuscritos até agora achados é de 972, contendo muitos deles partes da Bíblia hebraica e outros textos extra-bíblicos, entre os quais há manuais relacionados com a vida diária na comunidade dos essénios em Qumran, responsável pela cópia e preservação destes manuscritos.
Os textos até agora encontrados foram escritos entre os anos 408 a.C. e 318 d.C., e estão escritos em hebraico, aramaico, grego e nabateu, a maioria em pergaminhos, mas alguns também em papiros e em cobre.

Os manuscritos estão divididos em 3 grupos principais: os "manuscritos bíblicos", cópias de textos da Bíblia hebraica, que compõem cerca de 40 por cento de todo o material.
Outros manuscritos religiosos, que incluem documentos conhecidos da época do Segundo Templo, como o Livro de Enoque, dos Jubileus, Tobias, e Sirá, compõem cerca de 30 por cento do material achado.
Os 30 por cento restantes são compostos pelos assim-chamados "manuscritos sectários" - documentos previamente desconhecidos que trouxeram luz sobre as crenças dos grupos religiosos judeus da época - como as Regras da Comunidade, o Rolo da Guerra, Habacuque, e as Regras das Bênçãos. 

70 ANOS
Daqui a poucos meses - 2017 - celebram-se os 70 anos da descoberta "casual" dos primeiros manuscritos encontrados numa das grutas de Qumran, naquela que tem sido considerada a maior descoberta arqueológica do século XX.
Alguns dos manuscritos foram preservados e mantidos intactos durante estes últimos quase 2.500 anos, mas outros ficaram reduzidos a pequenos fragmentos. Isso significa que muito do texto indecifrável continua sendo um mistério. 
Os inimigos de Israel - os palestinianos - têm recentemente solicitado à pérfida e desacreditada UNESCO para que negue aos israelitas a posse dos manuscritos, alegando que as grutas onde eles foram encontrados se encontram além da "linha verde", fazendo com que se trate de "propriedade roubada."
Mais uma das habituais e ridículas idiotices a que os inimigos de Israel nos têm vindo a habituar...

Shalom, Israel!

2 comentários:

Junior Melo disse...

BOa tarde irmãos. Onde podemos obter a tradução fiel destes manuscritos para o portuguÊS?

Obrigado e Shalom!

Alexandre Miranda disse...

Prezado irmão administrador deste site, por curiosidade gostaria de saber a que denominação o irmão pertence?